BRAVO ZULU
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Na Marinha existe uma expressão muito empregada quando se deseja elogiar a realização de algum trabalho bem feito, o sucesso em um desafio, a pronta ação de um indivíduo, enfim, quando se deseja manifestar satisfação e admiração. Essa expressão é: Bravo Zulu.
E muito se especula sobre a origem dessa expressão o que faz com surjam muitas lendas, como esta, por exemplo: Em idos 1866 durante a guerra do Paraguai, houve um herói cujo o feito tornou-se lendário e até hoje pouco conhecido, foi o corneteiro Jesus, escravo alforriado que foi à guerra em troca da liberdade. Numa época em que as batalhas eram travadas ao som da corneta, era ele a voz do comandante, sendo assim alvo do inimigo, pois matando o corneteiro, calaria o comando da tropa.
Em certo momento, no ardor do batalha, o valente corneteiro que combatia bravamente, foi alvejado em uma das mãos, mesmo sangrando pegou a corneta com a outra mão e continuou a tocar. Mais um tiro lhe atingiu a perna e outro o tórax, que o levou ao chão. Ferido de morte, os seus leais companheiros se aproximaram e lhe perguntaram: ˗ O que tu queres que façamos por ti! Respondeu ele; ˗ Ponha-me em cima daquele barranco, sobre os cadáveres dos inimigos, para que eu, ao menos possa dar o toque da vitória! E assim foi feito! Vindo depois a falecer, por este motivo ganhou o título de "O Corneteiro da Morte". O oficial de campo ao saber da história perguntou; ˗ Quem era este homem? De onde ele veio? E lhe responderam; ˗ Dizia ele ser um nobre africano, descendente da tribo dos zulus. Neste momento o Comandante com pesar, disse as celebres palavras: -Verdadeiramente este homem era um bravo, um "BRAVO ZULU".
A partir deste momento Bravo-Zulu passou a ser sinônimo de trabalho bem feito.
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O mais provável, porém, é que a expressão faça parte de uma convenção internacional de sinais entre os aliados nas duas grandes guerras. Quando a execução de uma operação era bem sucedida o comandante do navio mandava hastear no lais de boreste da verga do mastro principal as bandeiras insignias Bravo e Zulu para informar aos aliados que a missão fora cumprida com êxito.
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