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TOQUE DE LICENÇA

Visite também os blogs Baú das Curiosidades Livros do Jomar Crônicas do Jomar Matrimônio Católico – Aprofundamento Nordestinices Primeiro Deus Tem de Tudo Um Olhar Sobre Vassouras Vida Marinheira TOQUE DE LICENÇA Jomar Dital Só quem foi marujo antes da revolução redentora de 1964 e até a alguns anos depois, antes que a briosa se modernizasse em seus costumes tradicionais de casquinhas em que cães gorgotas e ofs bitolados sentiam prazer orgástico em sacanear a marujada sabe a ansiedade que se avizinhava quando a perspectiva de licença apontava no horizonte no final de uma pernada braba de céu e mar cheia de exercícios, mar picado e pegas reais, safados pela astúcia, perspicácia e capacidade de improvisação dos velha-guardas tarimbados nas lides de Netuno. Ao toque de banho e uniforme para licenciados a euforia se manifestava em gritos e outras formas de manifestações de alegria transbordante, em especial se a viagem transcorrera com a aguada fechada e ag

LANCHA DAS COMPRAS

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Visite também os blogs Baú das Curiosidades Livros do Jomar Crônicas do Jomar Matrimônio Católico – Aprofundamento Nordestinices Primeiro Deus Tem de Tudo Um Olhar Sobre Vassouras Vida Marinheira A  LANCHA  DAS  COMPRAS           Na década de 1980 a Marinha inventou de instalar um centro de instrução nas instalações do antigo Quartel de Marinheiros (QM) . O QM era antigo mesmo! Bota antigo nisso! Foi criado em 1836 com o nome de Quartel das Companhias Fixas de Marinheiros, depois mudou de nome várias vezes até que em 1958 ficou sendo chamado apenas de Quartel de Marinheiros, popularmente conhecido por todos, em toda a Marinha, como o QM.     E como QM produziu muitas estórias para marinheiros contarem.      Na década de 70 era o terror da marujada.    Era a OM de trânsito, o que significa que todo marujo que fosse movimentado para fora de sede ou que viesse para a sede (o Rio de Janeiro) primeiramente se apresentava no QM, lá era processada toda a burocracia de tran

CAMPANHA - CHAPARIA - DE MU

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Visite também os blogs Baú das Curiosidades Livros do Jomar Crônicas do Jomar Matrimônio Católico – Aprofundamento Nordestinices Primeiro Deus Tem de Tudo Um Olhar Sobre Vassouras Vida Marinheira   De mu, campanha, chapa, chaparia, são formas de tratamento muito comuns entre a marujada. De mu é a forma reduzida de “de mulher”, sujeito mulherengo, marujo que gosta de mulher e nunca perde uma oportunidade de baixar à terra, seja em que porto for, para estar com elas e mesmo no estrangeiro, sem entender nada da língua nativa, consegue entender-se e partir para um corpo a corpo com alguém. Campanha, chapa, chaparia e chaparral são expressões que podem significar amigo mas que no duro significam mesmo “companheiro de soco”, parceiro de aventuras. Entre as estória que marinheiros contam existe uma de três campanhas que se aproveitaram de um PMG do navio em Aratu, na Bahia, e se arrancharam com três boyzinhas, inclusive frequentando a casa delas e partindo feroz pro vale

VAI DAR RABO

Visite também os blogs Baú das Curiosidades Livros do Jomar Crônicas do Jomar Matrimônio Católico – Aprofundamento Nordestinices Primeiro Deus Tem de Tudo Um Olhar Sobre Vassouras Vida Marinheira         Há um termo na Marinha que é muito utilizado para prever que algo vai sair errado, que pode ser prejudicial ou resultar em punição. Esse termo é: “é rabo”, ou, “vai dar rabo”. Referência a rabo de foguete. Certa feita, o navio encontrava-se atracado em um porto estranho mas em regime de prontidão rigorosa, a condição hoje denominada “alerta vermelho”. Ninguém podia baixar à terra e nem era permitida a entrada de ninguém a bordo. Além do quarto de serviço habitual havia um sentinela a pé de galo na cabeça da prancha. Eis que chega uma senhora jovem, quase uma boyzinha, e pede ao sentinela para falar com o comandante. O sentinela lhe explica: Senhora, estamos em regime especial, o comandante está reunido com os oficiais na praça d’armas e não é permitida a e

CADÊ A CONTINÊNCIA?

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Visite também os blogs Baú das Curiosidades Livros do Jomar Crônicas do Jomar Matrimônio Católico – Aprofundamento Nordestinices Primeiro Deus Tem de Tudo Um Olhar Sobre Vassouras Vida Marinheira   O boy, boy de bico, recém saído da EAM e recém chegado ao Rio de Janeiro passava em frente ao Edifício Tamandaré, sede do primeiro DN, cruzou com um tenente alfa-alfa casquinha e não lhe fez a devida continência. O oficial então lhe deu um aperto: - Ô marujo, cadê a continência? O boy se desculpou e fez o devido cumprimento mas o alfa-alfa, não se deu por satisfeito e disse: - Muito bem! Só que agora, para não dar uma parte sua, q uero que você pague duzentas continências para aprender a não se esquecer de cumprimentar um superior quando passar por ele! O boy, constrangido, pôs-se em posição de sentido e começou a fazer as continências contando uma a uma. Ao término, já dispensado pelo oficial, quando começava a se retirar ouviu-se um grito: “Espere aí, maruj

DEU REBU COM O DE MU

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Visite também os blogs Baú das Curiosidades Livros do Jomar Crônicas do Jomar Matrimônio Católico – Aprofundamento Nordestinices Primeiro Deus Tem de Tudo Um Olhar Sobre Vassouras Vida Marinheira                                   O bola sete, de mulher, casou-se mas não mudou de vida, continuou bola sete e continuou “de mu”. O cara era tão orelhudo que marcou com a zero dois num boteco de sinuca pertinho de sua casa, só porque ficava na contra-mão de quem vai no sentido da avenida principal mas pra cabueta não tem essa, dedura na maior. E foi o que aconteceu! O marido da vizinha viu e falou pra ela, e ela, que não é baú, bizurou no escutador de anedotas da amiga. Tava lá o zé mané todo arranchado mordendo uma cervejota e colocando ficha para ouvir música na radiola quando a zero um invadiu a área fumando numa quenga. Tocou barata voa e começou o quebra pau! Quem primeiro dançou foi a garrafa da cerveja e a radiola de fichas que se chocaram violentamente impuls

BRAVO ZULU

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                                                      Visite também os blogs Baú das Curiosidades Livros do Jomar Crônicas do Jomar Crônicas Marinheiras Matrimônio Católico – Aprofundamento Nordestinices Primeiro Deus Tem de Tudo Um Olhar Sobre Vassouras Vida Marinheira                                                                            BRAVO                                                                 ZULU      Na Marinha existe uma expressão muito empregada quando se deseja elogiar a realização de algum trabalho bem feito, o sucesso em um desafio, a pronta ação de um indivíduo, enfim, quando se deseja manifestar satisfação e admiração. Essa expressão é: Bravo Zulu. E muito se especula sobre a origem dessa expressão o que faz com surjam muitas lendas, como es t a, por exemplo: Em idos 1866 durante a guerra do Paraguai, houve um herói cujo o feito tornou-se lendário e até hoje pouco conhecido, foi o corneteiro Jesus , escravo alforriado que foi à guerra